A tecnologia por trás dos e-mails não mudou muito desde que os protocolos atuais (smtp, pop3 e imap) foram estabelecidos em 1995.
No principio não havia sido pensado para ter uma resposta automática, mas o remetente podia enviar uma solicitação para que o destinatário confirmasse o recebimento. Talvez esta funcionalidade ainda esteja funcionando em algum lugar.
Mas para a grande quantidade de remetentes comerciais, eles querem saber duas coisas:
Para saber se um e-mail foi aberto eles utilizam as imagens. Assim o link para uma imagem que era alguma coisa assim:
https://example.com/image.jpg
se torna:
https://example.com/image.jpg?id=b0fad480-407b-4072-955f-d64077386aef
Onde tudo o que está depois do “id=” é um identificador único para cada e-mail enviado
e na base de dados está relacionado ao endereço de e-mail.
Algumas vezes a imagem é um pixel branco e aparentemente nada aparece mas o código está presente e funciona da mesma maneira.
A boa notícia é que quase todos os clientes de e-mail, incluindo o gmail, tem a opção de bloquear o carregamento automático de imagens e pedir sua permissão para mostrar as imagens para cada e-mail que você recebe.
Para saber se você clicou em algum link eles utilizam uma estratégia parecida e um link normal:
https://example.com/email-offer
se torna:
https://example.com/email-offer?id=34908969-5b76-4001-afc5-2cca8ef3cb68
mas, neste caso o identificador único está relacionado tanto ao endereço de e-mail quanto ao link específico. Cada link no e-mail vai ter um identificador diferente.
Assim, se você desabilitar o carregamento automático de imagens e não clicar em nada, o remetente não tem como saber se você abriu o e-mail.
conceitos técnicos
27/02/2023